Dia lindo,
eu, feliz e sorridente eu me levantei da cama para saudar o amanhecer de forma
diferente. Eu sabia que esse dia seria incrível. Decidi começar desejando o
melhor para mim mesmo e para aqueles que me cercavam. Decidi ser mais dedicado
à escola, aos afazeres de casa e às aulas de matemática, das quais sempre fugi.
Saí cedo de
casa para chegar à escola. No caminho ouvia o canto dos pássaros, o sol
nascente me enchia de coragem e revigorava o meu ânimo para mais um belíssimo
dia. E assim cheguei à escola.
Ao entrar,
percebi a formação das cadeiras: a típica ‘filinha de prova’, e a professora a
me fitar com um olhar bastante preocupado. Não esperei e sentei. Ela foi até
minha carteira com um grande volume de papéis na mão. Ela me olhava preocupada,
como que pensando em qual seria minha reação diante do que a mesa estava a me
mostrar. Eu peguei os papéis na mão, sorri para a professora – então me lembrei
de que era a professora de matemática, e aquele exagero de papéis era da prova
dela.
Quando eu vi aquela enciclopédia
matemática, todo o desespero reservado no fundo de meu coração surgiu.
Controlei uma lágrima teimosa, que insistia em sair pelo meu olho esquerdo. Pus
a prova sobre a mesa e pensei sobre o que faria.
Eu estava
perdido. Não teria a mínima chance de passar no teste. Todos os meus colegas –
inclusive a galera do fundão – pareciam estar se dando bem nessa. Olhei o
primeiro calculo da prova: ‘2+2=?’! Então fiz a única coisa que poderia fazer naquela
altura do campeonato: apelei para quem pode mais. Escrevi um ‘Deus é fiel,
professora!’ na prova e a entreguei. Seja o que Ele quiser, agora só resta
orar!

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