terça-feira, 13 de outubro de 2015

Prova de Matemática

Dia lindo, eu, feliz e sorridente eu me levantei da cama para saudar o amanhecer de forma diferente. Eu sabia que esse dia seria incrível. Decidi começar desejando o melhor para mim mesmo e para aqueles que me cercavam. Decidi ser mais dedicado à escola, aos afazeres de casa e às aulas de matemática, das quais sempre fugi.

Saí cedo de casa para chegar à escola. No caminho ouvia o canto dos pássaros, o sol nascente me enchia de coragem e revigorava o meu ânimo para mais um belíssimo dia. E assim cheguei à escola.
Ao entrar, percebi a formação das cadeiras: a típica ‘filinha de prova’, e a professora a me fitar com um olhar bastante preocupado. Não esperei e sentei. Ela foi até minha carteira com um grande volume de papéis na mão. Ela me olhava preocupada, como que pensando em qual seria minha reação diante do que a mesa estava a me mostrar. Eu peguei os papéis na mão, sorri para a professora – então me lembrei de que era a professora de matemática, e aquele exagero de papéis era da prova dela.  
Quando eu vi aquela enciclopédia matemática, todo o desespero reservado no fundo de meu coração surgiu. Controlei uma lágrima teimosa, que insistia em sair pelo meu olho esquerdo. Pus a prova sobre a mesa e pensei sobre o que faria.

Eu estava perdido. Não teria a mínima chance de passar no teste. Todos os meus colegas – inclusive a galera do fundão – pareciam estar se dando bem nessa. Olhei o primeiro calculo da prova: ‘2+2=?’! Então fiz a única coisa que poderia fazer naquela altura do campeonato: apelei para quem pode mais. Escrevi um ‘Deus é fiel, professora!’ na prova e a entreguei. Seja o que Ele quiser, agora só resta orar!


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