Em folhas quaisquer eu desenho Sóis amarelos.
E com cinco ou seis traços é fácil fazer um castelo.
Entretanto, ao pintor é mesmo difícil de decidir
Quando apresentam-se telas em branco,
Esperando ansiosas o mágico colorir.
Observa o pintor, que de pincel não mão,
Retira do mais profundo canto do coração,
A pincelada inspirada, que lhe transmita o sentir.
Telas que não mais verão seu antigo tom,
e serão marcadas pelo expresso dom,
que somente em uma tela, não é possível embutir.
As naturezas, as belezas, O representar daquilo que cantas.
Os sonhos, os beijos... tantas possibilidades (são tantas!)
Falaria eu de amores, de flores, de fortes desejos
Mas tanto posso fazer, com pinceis e telas
Que o simples mencionar me encanta!

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