Sei lá! Às vezes, só às vezes, gostaria de ter uma máquina
do tempo. Não, nunca para corrigir erros do passado (alguns eu corrigiria
mesmo), pois o que acontece ou não, é para que tenhamos experiência e formemos
a nós mesmos... Mas chega deste melodrama!
Gostaria de ter uma máquina do tempo para voltar e tentar
mudar algumas coisas que me fariam bastante feliz, ou até conseguir respostas
para algumas perguntas.
Começaria com a clássica do ‘ovo ou a galinha’, depois
desconstruiria a piadinha do pavê para que não tivéssemos que aturá-la,
enxerida em nossos jantares em família e nos natais da vida. Eu tentaria
também, convencer a Pitágoras que ignorasse a ideia do seu teorema maluco, ou
impediria o cara do Titanic de dizer que aquele maldito navio nunca iria afundar,
nem se Deus quisesse (acho que distraí-lo seria bom o suficiente) e assim
evitar o romântico – meloso! – filme que viria a seguir.
Eu queimaria o cavalo de Tróia antes mesmo de cruzar os
portões da cidade. Diria ao inocentes índios que não vendessem o precioso
Brasil por um monte de bugigangas. Eu teria uma séria conversa com o inventor
do arrocha, aceleraria a criação do miojo, impediria Shakespeare de matar Romeu
e Julieta, propondo um final alternativo (um onde os dois ficassem juntos no
final, pois ninguém merece! Li todas as páginas do livro para no final os dois
morrerem? Nem me venha com essa: ‘foi o que deixou a história emocionante’! Que
nada!).
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