segunda-feira, 18 de maio de 2015

Máquina do Tempo

Sei lá! Às vezes, só às vezes, gostaria de ter uma máquina do tempo. Não, nunca para corrigir erros do passado (alguns eu corrigiria mesmo), pois o que acontece ou não, é para que tenhamos experiência e formemos a nós mesmos... Mas chega deste melodrama!
Gostaria de ter uma máquina do tempo para voltar e tentar mudar algumas coisas que me fariam bastante feliz, ou até conseguir respostas para algumas perguntas.
Começaria com a clássica do ‘ovo ou a galinha’, depois desconstruiria a piadinha do pavê para que não tivéssemos que aturá-la, enxerida em nossos jantares em família e nos natais da vida. Eu tentaria também, convencer a Pitágoras que ignorasse a ideia do seu teorema maluco, ou impediria o cara do Titanic de dizer que aquele maldito navio nunca iria afundar, nem se Deus quisesse (acho que distraí-lo seria bom o suficiente) e assim evitar o romântico – meloso! – filme que viria a seguir.
Eu queimaria o cavalo de Tróia antes mesmo de cruzar os portões da cidade. Diria ao inocentes índios que não vendessem o precioso Brasil por um monte de bugigangas. Eu teria uma séria conversa com o inventor do arrocha, aceleraria a criação do miojo, impediria Shakespeare de matar Romeu e Julieta, propondo um final alternativo (um onde os dois ficassem juntos no final, pois ninguém merece! Li todas as páginas do livro para no final os dois morrerem? Nem me venha com essa: ‘foi o que deixou a história emocionante’! Que nada!).

Após respirar um pouco, ficar mais calmo, eu percebi como foi bom eu não ter uma máquina do tempo. Mas, pensando melhor, poderia ter inventado o sorvete bem mais cedo e...

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