sexta-feira, 17 de abril de 2015

Elegia ao Amor no Século 21

Trocado foi, por ilusões,
O Amor no século 21.
Um sentir passageiro,
que como a palha queima,
surge hoje e amanhã se vai
sem deixar rastro algum.

Hoje tudo é descartável.
Como descartável és, e também o sou.
Se torna por fim inútil,
e, assim como todo o resto
também o Amor se descartou.

Nós pensamos saber,
pensamos sentir,
pensamos pensar,
mas não sabemos nada.
Pensamos saber
o o que seria Amar,
mas, assim como o Amor,
esta nossa ideia,
também foi descartada.

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