sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Pequenos Milagres

Olhe por trás das colinas,
e você verá o sol nascer.
Caminhe um pouco nos campos,
e verás o seu florescer.
Verás os rios que correm,
os pássaros que voam,
e o vento a soprar tranquilo
mesmo que os homens corram.

Nas cenas de nosso dia,

mesmo sendo em detalhes,
de quando nos levantamos
a quando na porta bate
o sono que precisamos,
e até o que não observamos
são sim, pequenos milagres.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Crônica: Panfletagem

Havia chegado ao centro da cidade. Procurava usar roupas boas como todo mundo, para meu próprio "desfile-a-la-centre", o que as pessoas geralmente fazem, mostrando suas roupas novas - algumas ainda com a etiqueta da loja! - e os tênis de imitação, que esperaram até aquele dia para receberem os seus papéis de suma importância aos pés.
Eu era discreto a fim de evitar um olhar que eu conhecia muito bem. Avançava a cada esquina, cauteloso para evitá-los. Mas não bastaram três minutos de minha inútil cautela, senti ser observado por eles. Tramavam com olhares: "Vai você!" "Não, pois eu fui da última vez!". Um deles se rendeu. Abaixei a cabeça. fingi falar com minha sogra ao telefone, tamanho o meu desespero. Não havia escapatória. fora eleito o alvo dos olhos malignos deles. Sem reação, apenas permiti o inevitável.
Em questão de meros trinta segundos, uma enxurrada de panfletos invadiu minhas mãos. Saí derrotado e desapontado de novo. Eles eram impossíveis. Tentei ler um dos panfletos, onde se leria a mesma mensagem de sempre: "Compre aqui, use no centro da cidade para chamar a atenção e aí te damos outra besteira, sem valor, para comprar!"
Fui derrotado. Mas levantei a cabeça. Respirei fundo e prossegui pondo os panfletos em todos os meus bolsos. Perdi esta batalha, mas com certeza consigo a última vaga da lotação...

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

O Coração do Poeta

O coração do poeta...
De que é feito? Posso saber?
Talvez, o ritmo que lhe dá vida
é o que o faz escrever.
Ou é coração amargo, entristecido,
que convive com o que também convivo
às vezes se cansa até de viver?

"De que é feito, poeta, o teu coração?"
E ele me disse: "É como o teu,
que sofre, se alegra, é o poeta,
que bombeia o vermelho dos versos
e espalha pro mundo a canção."

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Olá pessoal!! É um prazer estar aqui para divulgar esta novidade. O frio na barriga e o nervoso suar das mãos enquanto digito, fazem parte deste momento. Espero que esta experiência seja produtiva a todos. Aqui, estarei postando uns textos escondidos meus... crônicas, poemas, pequenos versos, idéias soltas e afins. Espero contar com todos vocês! Valeu galera ;)Atenciosamente,

O Amador.