segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Bobagens de Sempre

Liguei a TV. Sentei no sofá da sala e enquanto comia um belo pacote de Ruffles, assistia ao noticiário noturno. Tudo estava normal. A TV chuviscava, a Coca tinha perdido seu gás, o Bonner ainda dava seu faceiro 'Boa Noite', a Fátima ainda atrapalhava minha vida, substituindo - se é que posso dizer isto - a Tv Globinho, Cunha continua solto, ainda existem Segundas-Feiras, a piada do pavê continua a ser utilizada e alguns seres vivos não sabem diferenciar entre 'mais' e 'mas'... E assim a vida continua. Eu, esparramado no sofá da sala, e meu belo pacote de Ruffles, diante do noticiário noturno, esperando o Programa do Jô.

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Sabedoria

Entre tudo o que se sabe,
O que se diz,
E o que se pensa,
Fico com o
'Saber que nada sei'.

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Prova de Matemática

Dia lindo, eu, feliz e sorridente eu me levantei da cama para saudar o amanhecer de forma diferente. Eu sabia que esse dia seria incrível. Decidi começar desejando o melhor para mim mesmo e para aqueles que me cercavam. Decidi ser mais dedicado à escola, aos afazeres de casa e às aulas de matemática, das quais sempre fugi.

Saí cedo de casa para chegar à escola. No caminho ouvia o canto dos pássaros, o sol nascente me enchia de coragem e revigorava o meu ânimo para mais um belíssimo dia. E assim cheguei à escola.
Ao entrar, percebi a formação das cadeiras: a típica ‘filinha de prova’, e a professora a me fitar com um olhar bastante preocupado. Não esperei e sentei. Ela foi até minha carteira com um grande volume de papéis na mão. Ela me olhava preocupada, como que pensando em qual seria minha reação diante do que a mesa estava a me mostrar. Eu peguei os papéis na mão, sorri para a professora – então me lembrei de que era a professora de matemática, e aquele exagero de papéis era da prova dela.  
Quando eu vi aquela enciclopédia matemática, todo o desespero reservado no fundo de meu coração surgiu. Controlei uma lágrima teimosa, que insistia em sair pelo meu olho esquerdo. Pus a prova sobre a mesa e pensei sobre o que faria.

Eu estava perdido. Não teria a mínima chance de passar no teste. Todos os meus colegas – inclusive a galera do fundão – pareciam estar se dando bem nessa. Olhei o primeiro calculo da prova: ‘2+2=?’! Então fiz a única coisa que poderia fazer naquela altura do campeonato: apelei para quem pode mais. Escrevi um ‘Deus é fiel, professora!’ na prova e a entreguei. Seja o que Ele quiser, agora só resta orar!


segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Voltei

Sei que dormi
Sei que chorei
Sei que sofri
Sei que cantei
Quanto se passou não sei
Só sei que voltei

Voltei aos dias pensantes,
De reflexões severas e banais
Para contribuir com a História
Constando em seus anais
Com risos, prantos, fatos banais...

Quanto se passou não sei
Sei que acordei
Demorei. Mas voltei.