Eu sobrevivi às festas. Estive me recuperando psicologicamente
para retornar à ativa sem deixar rastros do meu cansaço – o que não consegui.
Eu sobrevivi às passas, ao HO! HO! HO! irritante, - não gosto do Papai Noel. não é por nada, mas simplesmente não dá pra suportar - à
hipocrisia de ser melhor pessoa só nesta especifica época. Sobrevivi ao significado do natal ser ‘comemorado’ como uma época de status maravilhosos do Facebook e do Whatsapp, e
da benignidade temporária, que inexiste após o dia 25. Sobrevivi à piada do
pavê, sem que após ouvi-la eu sentisse uma imensa vontade de esmurrar quem a
proferiu, o que pra mim é um avanço. Cansei de ver o Papai Noel. Sério.
Sobrevivi ao Réveillon (e o Word me corrigiu agora quando escrevi)
livre das olheiras e cara de zumbi do dia seguinte. O ano de 2015 me amava.
Deixou comigo a saudade de dois feriados de fim de ano na Sexta e o amor de um
fim de ano em que acordar não me exigia compromisso algum exceto comigo mesmo.
Estamos aí no ano novo. Seja bonzinho comigo, 2016!
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